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1.
Fisioter. Bras ; 24(1): 27-41, 18/02/2023.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436591

ABSTRACT

Introdução: Cerca de 31% dos pacientes hospitalizados com COVID-19 perdem mais de 5% de seu peso inicial, levando a fraqueza muscular. Portanto, a composição corporal tornou-se foco de investigação, para estimar comprometimento pulmonar, força da musculatura inspiratória e mortalidade. Objetivos: Investigar se a perda de peso e a composição corporal de pacientes internados com COVID-19 influenciam na função pulmonar e na força muscular inspiratória após alta hospitalar. Métodos: Estudo transversal. Pacientes adultos foram avaliados após internação por COVID-19. Os desfechos avaliados foram função pulmonar, pressão inspiratória máxima (Pimáx), composição corporal e mortalidade. As correlações entre as variáveis foram estimadas pelo Coeficiente de Correlação de Pearson. Resultados: A capacidade Vital Forçada (CVF) foi correlacionada com perda de peso, massa muscular esquelética, massa magra, perna esquerda e massa livre de gordura; o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) correlacionou-se apenas com a perda de peso; e a Pimáx foi correlacionada com massa muscular esquelética, massa magra, perna esquerda, perna direita e massa livre de gordura. Conclusão: Observou-se correlação moderada entre CVF e as variáveis de composição corporal analisadas, exceto massa magra da perna esquerda; entre VEF1 e perda de peso; e entre Pimáx e as variáveis de composição corporal analisadas, exceto perda de peso.

2.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 29(3): 270-277, jul.-set. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421472

ABSTRACT

ABSTRACT The use of support devices may facilitate the perception of pelvic floor muscle (PFM) contraction, which is difficult to be performed. Therefore, this study aimed to compare the perception of PFM contraction in the sitting position during the use of two different support devices on women with PFM dysfunction. This is a cross-sectional study performed with 37 women with stress or mixed urinary incontinence (UI). All women performed three free PFM contractions sitting on a chair, followed by three contractions using each support device (sand pads and a cylindrical foam, which provide sciatic and perineal support, respectively). Women scored the perception of PFM contraction from 1 to 5, as well as the perception of facilitation of contraction (higher grades show better results) and discomfort (higher grades show more discomfort) when compared with free contraction. The cylindrical foam presented similar results to sand pads for the perception of PFM contraction (2.84±1.61 vs. 3.19±1.43; p=0.34) and facilitation of contraction (3.38±1.34 vs. 3.19±1.54; p=0.61), as well as for their discomfort (1.83±1.23 vs. 1.5±1.16; p=0.20). Of all women, 57% preferred sand pads. Thus, both sand pads (sciatic support) and the cylindrical foam (perineal support) improved the perception of PFM contraction and facilitation of contraction in the sitting position of women with PFM dysfunction when compared with sitting with no device. The two devices presented no difference between them.


RESUMO O uso de dispositivos de suporte pode auxiliar na percepção da contração dos músculos do assoalho pélvico (AP). O objetivo deste estudo foi, comparar na posição sentada, a percepção da contração dos músculos do AP durante o uso de dois tipos diferentes de dispositivos, em mulheres com disfunção dos músculos do AP. Para tanto, foi realizado um estudo transversal com 37 mulheres com incontinência urinária (IU) de esforço ou mista. Primeiro as participantes faziam três contrações livres dos músculos do AP sem o uso de dispositivos, sentadas em uma cadeira. Em seguida, faziam três contrações utilizando cada um dos dois dispositivos: almofadas de areia e uma espuma cilíndrica, que forneciam apoio isquiático e perineal, respectivamente. As pacientes atribuíram nota de 1 a 5 para a percepção que tiveram da contração dos músculos do AP, da facilitação da contração (quanto maior a nota, melhor o resultado) e do desconforto com o dispositivo (quanto maior a nota, maior o desconforto) em comparação às contrações livres. Como resultados principais, verificou-se que o uso da almofada cilíndrica foi similar ao das almofadas de areia para a percepção da contração dos músculos do AP (2,84±1,61 vs. 3,19±1,43; p=0,34), e da facilitação da contração (3,38±1,34 vs. 3,19±1,54; p=0,61), assim como do desconforto (1,83±1,23 vs. 1,5±1,16; p=0,20). Entre as participantes, 57% relataram preferir as almofadas de areia. Concluiu-se que em mulheres com incontinência urinária, tanto as almofadas de areia (apoio isquiático) quanto a espuma cilíndrica (apoio perineal) melhoraram a percepção da contração e facilitaram a contração dos músculos do assoalho pélvico na posição sentada, não havendo, no entanto, diferença entre os dispositivos.


RESUMEN Las herramientas de apoyo pueden ayudar en la percepción de la contracción de los músculos del suelo pélvico (SP), que no siempre es fácil de obtener su medición. El objetivo de este estudio fue comparar si dos tipos diferentes de herramientas ayudan a las mujeres con disfunción muscular del SP a contraer estos músculos en posición sentada. Para ello, se realizó un estudio transversal con 37 mujeres con incontinencia urinaria (IU) de esfuerzo o mixta. Primero, las participantes realizaron tres contracciones libres de los músculos del SP sentadas en una silla, sin el uso de herramientas de apoyo. Luego, realizaron tres contracciones utilizando cada uno de los dos dispositivos de apoyo: almohadillas de arena y espuma cilíndrica, que brindan apoyo isquiático y perineal, respectivamente. Las participantes deberían asignar una puntuación de 1 a 5 cuanto a su percepción de la contracción muscular del SP, de la facilitación de la contracción (cuanto mayor sea la puntuación, mejor será el resultado) y la incomodidad con la herramienta (cuanto mayor sea la puntuación, mayor será la incomodidad) en comparación con las contracciones libres. Los principales resultados encontrados apuntan que el uso de la almohadilla cilíndrica fue similar al de las almohadillas de arena en cuanto a su percepción de la contracción de los músculos del SP (2,84±1,61 vs. 3,19±1,43; p=0,34), y la facilitación de la contracción (3,38±1,34 vs. 3,19±1,54; p=0,61), así como la incomodidad (1,83±1,23 vs. 1,5±1,16; p=0,20). El 57% de las participantes informó preferir las almohadillas de arena. Se concluyó que tanto las almohadillas de arena (apoyo isquiático) como la espuma cilíndrica (apoyo perineal) mejoraron la percepción y la facilitación de la contracción muscular del SP en posición sentada de mujeres con disfunción muscular del SP en comparación con la ausencia de la herramienta, sin embargo, hay no hubo diferencia entre las herramientas.

3.
J. bras. pneumol ; 48(2): e20210374, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375719

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify factors that lead to a positive oxygenation response and predictive factors of mortality after prone positioning. Methods: This was a retrospective, multicenter, cohort study involving seven hospitals in Brazil. Inclusion criteria were being > 18 years of age with a suspected or confirmed diagnosis of COVID-19, being on invasive mechanical ventilation, having a PaO2/FIO2 ratio < 150 mmHg, and being submitted to prone positioning. After the first prone positioning session, a 20 mmHg improvement in the PaO2/FIO2 ratio was defined as a positive response. Results: The study involved 574 patients, 412 (72%) of whom responded positively to the first prone positioning session. Multiple logistic regression showed that responders had lower Simplified Acute Physiology Score III (SAPS III)/SOFA scores and lower D-dimer levels (p = 0.01; p = 0.04; and p = 0.04, respectively). It was suggested that initial SAPS III and initial PaO2/FIO2 were predictors of oxygenation response. The mortality rate was 69.3%. Increased risk of mortality was associated with age (OR = 1.04 [95 CI: 1.01-1.06]), time to first prone positioning session (OR = 1.18 [95 CI: 1.06-1.31]), number of sessions (OR = 1.31 [95% CI: 1.00-1.72]), proportion of pulmonary impairment (OR = 1.55 [95% CI: 1.02-2.35]), and immunosuppression (OR = 3.83 [95% CI: 1.35-10.86]). Conclusions: Our results show that most patients in our sample had a positive oxygenation response after the first prone positioning session. However, the mortality rate was high, probably due to the health status and the number of comorbidities of the patients, as well as the severity of their disease. Our results also suggest that SAPS III and the initial PaO2/FIO2 predict the oxygenation response; in addition, age, time to first prone positioning, number of sessions, pulmonary impairment, and immunosuppression can predict mortality.


RESUMO Objetivo: Identificar fatores que levam a uma resposta positiva da oxigenação e fatores preditivos de mortalidade após a pronação. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo multicêntrico envolvendo sete hospitais brasileiros. Os critérios de inclusão foram idade > 18 anos com diagnóstico suspeito ou confirmado de COVID-19, ventilação mecânica invasiva, relação PaO2/FIO2 < 150 mmHg e pronação. Após a primeira sessão de pronação, uma melhora de 20 mmHg na relação PaO2/FIO2 foi definida como resposta positiva. Resultados: O estudo envolveu 574 pacientes, dos quais 412 (72%) apresentaram resposta positiva à primeira sessão de pronação. A regressão logística múltipla mostrou que os respondedores apresentaram menores pontuações no Simplified Acute Physiology Score III (SAPS III) e no SOFA e menores níveis de dímero D (p = 0,01; p = 0,04; e p = 0,04, respectivamente). Sugeriu-se que a pontuação no SAPS III e a PaO2/FIO2 iniciais seriam preditores da resposta da oxigenação. A taxa de mortalidade foi de 69,3%. Maior risco de mortalidade foi associado à idade (OR = 1,04 [IC95%: 1,01-1,06]), tempo até a primeira sessão de pronação (OR = 1,18 [IC95%: 1,06-1,31]), número de sessões (OR = 1,31 [IC95%: 1,00-1,72]), porcentagem de comprometimento pulmonar (OR = 1,55 [IC95%: 1,02-2,35]) e imunossupressão (OR = 3,83 [IC95%: 1,35-10,86]). Conclusões: Nossos resultados mostram que a maioria dos pacientes de nossa amostra apresentou resposta positiva da oxigenação após a primeira sessão de pronação. No entanto, a taxa de mortalidade foi elevada, provavelmente em virtude do estado de saúde e número de comorbidades dos pacientes e da gravidade de sua doença. Nossos resultados também sugerem que a pontuação no SAPS III e a PaO2/FIO2 inicial predizem a resposta da oxigenação; além disso, idade, tempo até a primeira sessão de pronação, número de sessões, comprometimento pulmonar e imunossupressão podem predizer mortalidade.

4.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35: e35106, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1364849

ABSTRACT

Abstract Introduction: Major surgeries are highly complex procedures and have a higher incidence of respiratory morbidity and mortality compared to other types of surgery. Postoperative pulmonary complications (PPC) are common after such surgeries and are associated with increased hospital stay, health care costs and surgical patient mortality. Objective: To investigate the most commonly used physical therapy techniques for the prevention and treatment of PPC among thoracic and abdominal surgery patients in all regions of Brazil. Methods: A total of 489 randomly selected physiotherapists who provided perioperative care for patients undergoing elective abdominal, thoracic or cardiac surgeries participated in this study. A questionnaire with nine questions about routine care and therapeutic choices for the surgical population was developed and assessed by 10 specialists before being administered to the physiotherapists. Results: Among the physiotherapists (63% with at least 5 years of experience with surgical patients), 50.9% considered the patient's surgical risk in their treatment either always or often. A total of 53.8% patients were treated by the physiotherapist following a physician's prescription. The most mentioned physical therapy techniques used to prevent PPC were postoperative mobilization/exercises (59.3%), postoperative lung expansion (52.8%), and preoperative advice (50.7%). In addition, 80.6% of the physiotherapists believe that incentive spirometry prevents PPC, while 72.8% expected this effect from positive airway pressure devices. Conclusion: Most physiotherapists in Brazil who work with surgical patients offer preoperative professional advice, use postoperative early mobilization and lung expansion techniques to prevent PPC, and consider the patient's surgical risk during treatment. In addition, some physical therapy sessions are routinely performed preoperatively.


Resumo Introdução: As cirurgias de grande porte são procedimentos de alta complexidade, apresentando maior incidência de morbi-mortalidade respiratória em comparação com outros tipos de cirurgia. Complicações pulmonares pós-operatórias (CPP) são comuns após tais cirurgias e estão associadas ao aumento da permanência hospitalar, dos custos com saúde e da mortalidade do paciente. Objetivo: Investigar as técnicas de fisioterapia mais utilizadas em todas as regiões do Brasil para o tratamento das CPP após cirurgias torácicas e abdominais. Métodos: Participaram deste estudo 489 fisioterapeutas selecionados aleatoriamente, que atuam na assistência perioperatória de cirurgias eletivas abdominais, torácicas ou cardíacas. Um questionário com nove questões sobre cuidados de rotina e escolhas terapêuticas na população cirúrgica foi elaborado e avaliado por 10 especialistas antes de ser aplicado aos fisioterapeutas. Resultados: Entre os fisioterapeutas (63% com pelo menos 5 anos de experiência com pacientes cirúrgicos), 50,9% considera o risco cirúrgico do paciente em seu tratamento sempre ou frequentemente; 53,8% dos pacientes foram tratados pelo fisioterapeuta após prescrição médica. As técnicas fisioterapêuticas mais citadas para a prevenção de CPP foram: mobilização/exercícios pós-operatórios (59,3%), técnicas de expansão pulmonar pós-operatória (52,8%) e orientações pré-operatórias (50,7%). Além disso, 80,6% dos fisioterapeutas acreditam que a espirometria de incentivo previne CPP, assim como 72,8% esperam esse efeito da pressão positiva nas vias aéreas. Conclusão: A maioria dos fisioterapeutas que trabalham com pacientes cirúrgicos no Brasil utiliza orientações profissionais pré-operatórias e técnicas de mobilização precoce e expansão pulmonar pós-operatória com o objetivo de prevenir CPP. A maioria dos fisioterapeutas costuma considerar o risco cirúrgico do paciente durante o tratamento. Além disso, algumas sessões de fisioterapia são realizadas rotineiramente no pré-operatório.


Subject(s)
Elective Surgical Procedures , Perioperative Care , Physical Therapists , Thoracic Surgery , Physical Therapy Modalities
5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(4): 565-571, out.-dez. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1357186

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Identificar os fatores associados com o declínio do estado funcional em pacientes na unidade de terapia intensiva. Métodos: Foram incluídos neste estudo prospectivo pacientes com idade de 18 anos ou mais, sem doença neurológica ou contraindicações para mobilização, internados em uma unidade de terapia intensiva. Os critérios para exclusão foram pacientes com permanência na unidade de terapia intensiva inferior a 4 dias, ou com óbito durante o período do estudo. A avaliação do nível de atividade física dos pacientes foi realizada com acelerometria. Registraram-se idade, escore segundo o SAPS 3, dias de ventilação mecânica, fármacos utilizados, comorbidades e estado funcional por ocasião da alta da unidade de terapia intensiva. Segundo seu estado funcional na alta da unidade de terapia intensiva, os pacientes foram designados para os grupos "dependentes" ou "independentes", segundo seu índice na escala de Barthel. As análises foram realizadas com regressão logística e cálculo da razão de chance. Resultados: Dos 112 pacientes incluídos, 63 foram atribuídos ao grupo "dependentes". O índice de comorbidade de Charlson mediano foi de 3 (2 - 4). O SAPS 3 médio foi de 53 ± 11. Os pacientes permaneceram 94 ± 4% do tempo na unidade de terapia intensiva em condições de inatividade e 4,8 ± 3,7% em atividades leves. As análises de razão de chance mostraram que idade (RC = 1,08; IC95% 1,04 - 1,13) e tempo de inatividade (RC =1,38; IC95% 1,14 - 1,67) foram fatores associados ao declínio funcional. O tempo em atividades leves se associou com melhor estado funcional (RC = 0,73; IC95% 0,60 - 0,89). Conclusão: Idade e tempo em inatividade durante a internação na unidade de terapia intensiva se associaram com declínio do estado funcional. Por outro lado, a realização de atividades leves parece preservar a condição funcional dos pacientes.


ABSTRACT Objective: To identify the factors associated with functional status decline in intensive care unit patients. Methods: In this prospective study, patients in an intensive care unit aged 18 years or older without neurological disease or contraindications to mobilization were included. The exclusion criteria were patients who spent fewer than 4 days in the intensive care unit or died during the study period. Accelerometry was used to assess the physical activity level of patients. We recorded age, SAPS 3, days on mechanical ventilation, drugs used, comorbidities, and functional status after intensive care unit discharge. After intensive care unit discharge, the patients were assigned to a dependent group or an independent group according to their Barthel index. Logistic regression and the odds ratio were used in the analyses. Results: Sixty-three out of 112 included patients were assigned to the dependent group. The median Charlson comorbidity index was 3 (2 - 4). The mean SAPS 3 score was 53 ± 11. The patients spent 94 ± 4% of the time spent in inactivity and 4.8 ± 3.7% in light activities. The odds ratio showed that age (OR = 1.08; 95%CI 1.04 - 1.13) and time spent in inactivity (OR = 1.38; 95%CI 1.14 - 1.67) were factors associated with functional status decline. Time spent in light activity was associated with a better functional status (OR = 0.73; 95%CI 0.60 - 0.89). Conclusions: Age and time spent in inactivity during intensive care unit stay are associated with functional status decline. On the other hand, performing light activities seems to preserve the functional status of patients.


Subject(s)
Humans , Exercise , Intensive Care Units , Respiration, Artificial , Prospective Studies , Critical Care , Length of Stay
6.
Fisioter. Bras ; 21(4): 363-371, Ago 08, 2020.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1283289

ABSTRACT

Physical activity level and fitness condition seem to be related with pulmonary surgical risk in thoracic and cardiac surgeries; however, in abdominal surgery this relation is not clear. Objective: To compare the physical activity level in daily life and during hospitalization before surgery between patients who developed and did not develop postoperative pulmonary complications (PPC) after abdominal surgery and to relate to this outcome. Methods: This prospective cohort enrolled 191 hospitalized candidates (52 ± 14yrs; BMI = 29 ± 11 kg/m2) for upper abdominal surgery. Two different tools related to two distinct moments were used to assess preoperatively the physical activity level. First, to assess life physical activity level, the questionnaire Human Activity Profile (HAP) was administered for all patients. During hospitalization, the accelerometry was performed during 4 consecutive days to assess the time in activity. In addition, lung function, muscle strength and resting energy expenditure were assessed. PPC (pneumonia, atelectasis or severe hypoxemia) were checked until discharge. Multivariate analyses were used. Results: 92% of patients were classified as moderately to physically active in daily life. During hospitalization, patients were inactive during 90% ± 5% of time. There was no association with HAP score and acelerometry. 10.5% of patients developed PPC. Being physically active in daily life and during hospitalization have a protective effect against PPC. Our results show that the physical activity behavior in hospital do not reflect the daily life even in patients not restricted to bed and on preoperative period, patients physically actives on daily life and during hospitalization present less chance to develop PPC after abdominal surgery. (AU)


O nível de atividade física e o condicionamento físico parecem estar relacionados ao risco cirúrgico pulmonar em cirurgias torácicas e cardíacas; no entanto, na cirurgia abdominal, essa relação não é clara. Objetivo: Comparar o nível de atividade física na vida diária e durante a hospitalização antes da cirurgia entre pacientes que desenvolveram e que não desenvolveram complicações pulmonares pós-operatórias (CPP) após cirurgia abdominal e relacionar esses desfechos. Métodos: Esta coorte prospectiva recrutou 191 pacientes hospitalizados não restritos ao leito e candidatos a cirurgia abdominal (52 ± 14 anos; IMC = 29 ± 11 kg/m2 ; VEF1 = 98 ± 19% do predito; CVF = 96 ± 16% do predito). Duas ferramentas diferentes relacionadas a dois momentos distintos foram utilizadas para avaliar o nível no pré-operatório de atividade física. Primeiro, para avaliar o nível de atividade física da vida diária, o questionário Perfil de Atividade Humana (PAH) foi aplicado a todos os pacientes. O PAH possui 94 perguntas sobre a execução de atividades gradualmente mais intensas. O PAH classifica o paciente como inativo (<54 pontos), moderadamente ativo (54 a 73 pontos) e ativo (>73 pontos). Segundo, a acelerometria foi realizada durante 4 dias consecutivos para avaliar o tempo de atividade durante a hospitalização. As CPP (pneumonia, atelectasia ou hipoxemia grave) foram verificadas até a alta. Análises multivariadas foram utilizadas. Resultados: 92% dos pacientes foram classificados como moderados a fisicamente ativos na vida diária. Durante a hospitalização, os pacientes ficaram inativos em 90% ± 5% do tempo. Não houve associação com escore do PAH e acelerometria. Cerca de 10,5% dos pacientes desenvolveram CPP. Ser fisicamente ativo na vida diária e durante a hospitalização tem um efeito protetor contra CPP (Odds ratio [OR] = 0,69, IC 95% 0,01- 0,93; OR=0,61, IC 95% 0,12-0,87, respectivamente). Nossos resultados mostram que o comportamento da atividade física no hospital não reflete o da vida diária, mesmo em pacientes não restritos ao leito e no período pré-operatório, e os pacientes ativos fisicamente na vida diária e durante a internação apresentam menor chance de desenvolver CPP após cirurgia abdominal. (AU)


Subject(s)
Humans , Pneumonia , Postoperative Complications , Exercise , General Surgery , Accelerometry , Hospitalization
7.
Fisioter. Mov. (Online) ; 33: e003305, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1056188

ABSTRACT

Abstract Introduction: Techniques for lung expansion seem to benefit patients with drained and undrained pleural effusion, but there is a lack of evidence to indicate which technique is best in each situation. Currently, the therapeutic choices of respiratory physiotherapists serving this population are not known. Objective: To know which lung expansion techniques are chosen by chest physiotherapists who assist patients with drained and non-drained pleural effusion. Method: Through the announcement of the Federal Council, 232 physiotherapists who work in hospitals in Brazil were questioned about which techniques they apply to patients with drained and non-drained effusion. Results: Initially, 512 were questioned but 232 (45.3%) answered. The physiotherapists associate more than one technique of lung expansion in both types of patients, besides walking. Deep breathing is the most used technique in patients with drained (92%) and non-drained (77%) pleural effusion. Positive pressure exercises in the airways are chosen by 60% of the physiotherapists to treat patients with drained pleural effusion and by 34% to treat patients with non-drained pleural effusion. Yet the incentive spirometry are used with 66% of patients with drained pleural effusion and 42% with non-drained ones. Conclusion: Deep breathing is the most applied lung expansion technique in the treatment of patients with drained and non-drained pleural effusion by chest physiotherapists. In addition, there is association between greatest degree and time of professional performance and the chosen techniques.


Resumo Introdução: Técnicas para expansão pulmonar parecem beneficiar pacientes com derrame pleural drenado e não drenado, porém há falta de evidências para indicar qual é a melhor técnica em cada situação. Atualmente, as escolhas terapêuticas dos fisioterapeutas respiratórios que atendem essa população não são conhecidas. Objetivo: Conhecer as técnicas de expansão pulmonar escolhidas pelos fisioterapeutas respiratórios que atendem pacientes com derrame pleural drenado e não drenado. Método: Por meio do anúncio do Conselho Federal, 232 fisioterapeutas que trabalham em hospitais no Brasil foram questionados sobre quais técnicas se aplicam a pacientes com derrame drenado e não drenado. Resultados: Inicialmente, 512 foram questionados, mas 232 (45,3%) responderam. Os fisioterapeutas associam mais de uma técnica de expansão pulmonar em ambos os tipos de pacientes, além de deambular. A respiração profunda é a técnica mais utilizada em pacientes com derrame pleural drenado (92%) e não drenado (77%). Exercícios de pressão positiva nas vias aéreas são escolhidos por 60% dos fisioterapeutas para tratar pacientes com derrame pleural drenado e por 34% para pacientes com derrame pleural não drenado. A espirometria de incentivo é utilizada com 66% dos pacientes com derrame pleural drenado e 42% com não drenado. Conclusão: A respiração profunda é a técnica de expansão pulmonar mais aplicada no tratamento de pacientes com derrame pleural drenado e não drenado por fisioterapeutas respiratórios. Além disso, há associação entre maior titulação e tempo de atuação profissional e as técnicas escolhidas.


Resumen Introducción: Técnicas para expansión pulmonar parecen beneficiar a pacientes con derrame pleural drenado y no drenado, pero hay falta de evidencias para indicar cuál es la mejor técnica en cada situación. Actualmente, las opciones terapéuticas de los fisioterapeutas respiratorios que atienden a esa población, no son conocidas. Objetivo: Conocer las técnicas de expansión pulmonar elegidas por los fisioterapeutas respiratorios que atienden pacientes con derrame pleural drenado y no drenado. Método: A través del anuncio del Consejo Federal, 232 fisioterapeutas que trabajan en hospitales en Brasil fueron cuestionados sobre qué técnicas se aplican a pacientes con derrame drenado y no drenado. Resultados: Inicialmente, 512 fueron cuestionados, pero 232 (45,3%) respondieron. Los fisioterapeutas asocian más de una técnica de expansión pulmonar en ambos tipos de pacientes, además de deambular. La respiración profunda es la técnica más utilizada en pacientes con derrame pleural drenado (92%) y no drenado (77%). Los ejercicios de presión positiva en las vías aéreas son elegidos por el 60% de los fisioterapeutas para tratar a pacientes con derrame pleural drenado y por el 34% para pacientes con derrame pleural no drenado. La espirometría de incentivo se utiliza con el 66% de los pacientes con derrame pleural drenado y el 42% con no drenado. Conclusión: La respiración profunda es la técnica de expansión pulmonar más aplicada en el tratamiento de pacientes con derrame pleural drenado y no drenado por fisioterapeutas respiratorios. Además, hay asociación entre mayor titulación y tiempo de actuación profesional y las técnicas elegidas.


Subject(s)
Humans , Pleural Effusion , Respiratory Therapy/methods , Surveys and Questionnaires , Physical Therapy Modalities , Physical Therapists
8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(4): 521-528, out.-dez. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1058055

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Comparar as propriedades de medida (consistência interna, confiabilidade intra e interavaliadores, validade do construto, e efeitos teto e piso) da Escala de Estado Funcional para UTI (FSS-ICU - Functional Status Score for the ICU) e da Medida de Independência Funcional (MIF)-domínio motor). Métodos: Neste estudo de propriedades de medida, a FSS-ICU e a MIF foram aplicadas em 100 pacientes (72,1 ± 15,9 anos; 53% masculino; Sequential Organ Failure Assessment = 11,0 ± 3,5 pontos; Simplified Acute Physiology Score 3 = 50,2 ± 16,8 pontos) na unidade de terapia intensiva na linha de base e após 2 horas pelo fisioterapeuta 1 (teste e reteste) e 30 minutos após a linha de base pelo fisioterapeuta 2. As propriedades de medidas avaliadas foram a consistência interna (alfa de Cronbach), as confiabilidades intra e interavaliadores (coeficiente de correlação intraclasse), a concordância (erro padrão de medida), a diferença mínima detectável com confiança de 90%, os efeitos teto e piso (frequência de pontuação máxima e mínima) e a validade do construto (correlação de Pearson). Resultados: Para a FSS-ICU e a MIF, foram encontradas adequadas consistência interna (alfa de Cronbach: FSS-ICU = 0,95 e MIF = 0,86), confiabilidades intra e interavaliadores para pontuação geral da FSS-ICU e MIF (coeficiente de correlação intraclasse > 0,75), concordância (diferença mínima detectável com confiança de 90% e MIF = 1,0 ponto; erro padrão de medida: FSS-ICU = 2% e MIF = 1%) e validade do construto (r = 0,94; p < 0,001). A FSS-ICU apresentou efeito teto de 16% e a MIF de 18%. Conclusão: As escalas FSS-ICU e MIF têm adequadas propriedades de medida para avaliarem funcionalidade em pacientes críticos, embora apresentem efeito teto.


ABSTRACT Objective: To compare the measurement properties (internal consistency, intra and interrater reliability, construct validity, and ceiling and floor effects) of the Functional Status Score for the ICU (FSS-ICU) and the Functional Independence Measure (FIM-motor domain). Methods: In this study of measurement properties, the FSS-ICU and FIM were applied to 100 patients (72.1 ± 15.9 years; 53% male; Sequential Organ Failure Assessment = 11.0 ± 3.5 points, Simplified Acute Physiology Score 3 = 50.2 ± 16.8 points) in an intensive care unit at baseline and after 2 hours by physiotherapist 1 (test and retest) and 30 minutes after baseline by physiotherapist 2. The measurement properties evaluated were internal consistency (Cronbach's alpha), intra- and interrater reliability (intraclass correlation coefficient), agreement (standard error of measurement) and minimum detectable change at a 90% confidence level, ceiling and floor effects (frequency of maximum and minimum scores) and construct validity (Pearson's correlation). Results: The FSS-ICU and FIM presented adequate internal consistency (Cronbach's alpha, FSS-ICU = 0.95 and FIM = 0.86), intra-and interrater reliability for overall FSS-ICU and FIM score (ICC > 0.75), agreement (minimum detectable change at a 90% confidence level: FSS-ICU and FIM = 1.0 point; standard error of measurement: FSS-ICU = 2% and FIM = 1%) and construct validity (r = 0.94; p < 0.001). However, the FSS-ICU and FIM presented ceiling effects (maximum score for 16% of patients for the FSS-ICU and 18% for the FIM). Conclusion: The FSS-ICU and FIM present adequate measurement properties to assess functionality in critically ill patients, although they present ceiling effects.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Critical Illness/therapy , Physical Functional Performance , Intensive Care Units , Severity of Illness Index , Brazil , Activities of Daily Living , Reproducibility of Results , Middle Aged
9.
Fisioter. pesqui ; 20(2): 197-202, abr.-jun. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-683212

ABSTRACT

Com o aumento de morbidades no envelhecimento, há necessidade de serviços de saúde que prestem assistência aos idosos, como o atendimento domiciliar. Com o objetivo de analisar o desempenho físico e a força de preensão palmar (FPP) em idosos atendidos pelo Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar, 19 idosos com capacidade de compreensão, independentes para marcha e sem descompensação de doença foram avaliados e reavaliados após um ano. A avaliação consistiu na coleta de dados clínicos e antropométricos nos registros de prontuários e desempenho físico (Short Physical Performance Battery-SPPB) e força de preensão palmar no domicílio do paciente. Compararam-se as avaliações (teste t pareado) e verificou-se associação entre índice de massa corporal (IMC), idade, SPPB e FPP (correlação de Pearson). Em um ano, houve piora significativa na FPP nos dois membros, velocidade de marcha e desempenho físico geral. O IMC, equilíbrio e força de membros inferiores (FMI) foram mantidos. Correlação inversa foi observada entre idade e variação de equilíbrio (r=-0,55) e direta entre FPP e marcha (r=0,48). As outras variáveis não apresentaram correlação significativa. Uma assistência mais específica e frequente traria benefícios para a independência e qualidade de vida dessa população, uma vez que os idosos têm elevada perda funcional e comorbidades...


Due to the increase of morbidities in aging, there is a need for health services to assist elderly, such as a Domiciliary Assistance. We performed an observational prospective study to analyze physical performance and handgrip strength in elderly assisted by Interdisciplinary Domiciliary Assistance Center in one year. We assessed 19 elderly who were capable of comprehension, independent gait and without decompensation of disease at baseline and after one year. The evaluation consisted of anthropometric and clinical data collected by medical records, physical performance (Short Physical Performance Battery-SPPB) and handgrip strength at patient home. We compared the evaluations (paired t test) and assess the association between body mass index, age, SPPB and handgrip strength (Pearson correlation). As results, there was a significant worsening in handgrip strength in both limbs, gait speed and general physical performance. Body mass index, balance and lower extremity strength were kept. We observed inverse correlation between age (r=-0.55) and change in balance and direct correlation between handgrip strength and gait (r=0.48). There was no other significant correlation. A more specific and frequent assistance could bring benefits on independence and quality of life in elderly community, since elderly get higher functional loss and comorbidities...


Con el aumento de morbilidades en el envejecimiento, existe la necesidad de que servicios de salud presten asistencia a los adultos mayores, tal como la atención domiciliaria. Con el objetivo de analizar el desempeño físico y la fuerza de prensión palmar (FPP) en adultos mayores atendidos por el Núcleo de Asistencia Domiciliar Interdisciplinar, 19 adultos mayores con capacidad de comprensión, independientes para la marcha y sin descompensación de enfermedades fueron evaluados y reevaluados después de un año. La evaluación consistió en recopilar información de datos clínicos y antropométricos en las fichas clínicas. La evaluación del desempeño físico (Short Physical Performance Battery-SPPB) y fuerza de prensión palmar en el domicilio del paciente. Se compararon las evaluaciones (test t pareado) y se verificó asociación entre índice de masa corporal (IMC), edad, SPPB y FPP (correlación de Pearson). En un año, empeoraron significativamente en la FPP de los dos miembros, velocidad de marcha y desempeño físico general. El IMC, equilibrio y fuerza de miembros inferiores (FMI) fueron mantenidos. Una correlación inversa fue observada entre la edad y la variación del equilibrio (r=-0,55) y directa entre FPP y marcha (r=0,48). Las otras variables no presentaron correlación significativa. Una asistencia más específica y frecuente traería beneficios en la independencia y calidad de vida de esta población, debido a que los adultos mayores tienen una elevada pérdida funcional y comorbilidades...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Motor Activity/physiology , Physical Exertion/physiology , Geriatric Assessment , Home Nursing , Aged/physiology , Patient Care Team
10.
Fisioter. pesqui ; 18(4): 388-392, out.-dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-623236

ABSTRACT

Obesidade é um problema de saúde pública mundial com altos índices de morbi-mortalidade. A cirurgia bariátrica tem sido o tratamento mais usado e desperta atenção para seu desenvolvimento e resultados. Porém, até o momento, não há revisão sobre a incidência de complicações respiratórias nesta população. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura sobre as complicações respiratórias após cirurgias bariátricas convencionais com a utilização das bases de dados PubMed, Cochrane e Scielo buscando os termos: complicações, pulmonar, pós-operatório e cirurgia bariátrica. Os limites foram os últimos dez anos, adultos, inglês e espanhol. Encontramos 69 artigos e utilizamos 21. As complicações respiratórias mais observadas em cirurgia bariátrica são: embolia pulmonar, atelectasias e pneumonia, estando relacionadas à idade e à hipoventilação. A obesidade mórbida está associada a disfunções respiratórias, incluindo diminuição da resistência cardiorrespiratória e dispneia, sendo as alterações mais comuns: diminuição da ventilação e da complacência torácica, taquipneia e aumento do trabalho muscular respiratório, com altos índices de hipoxemia e fadiga respiratória. Nossos resultados mostram que embolia pulmonar, atelectasias e pneumonias são as complicações respiratórias mais incidentes em cirurgias bariátricas convencionais, sendo os idosos ou portadores de síndrome da hipoventilação e apneia obstrutiva do sono os que apresentam maior risco de desenvolvê-las.


Obesity is a public health problem worldwide because of the high rates of morbimortality. Bariatric surgery has been the most often treatment and attracts attention on its development and results. However, there is no review about the incidence of respiratory complications in this population. The aim of this study was to review the literature on respiratory complications in conventional bariatric surgery utilizing the databases PubMed, Scielo and Cochrane. The terms searched were complications, pulmonary, postoperative care and bariatric surgery, and the limits, the last ten years, adults, English and Spanish. We found 69 articles, and used 21, showing that the most common respiratory complications in bariatric surgery are pulmonary embolism, atelectasis and pneumonia, being related to age and the presence of hypoventilation. Morbid obesity is associated with respiratory dysfunction, including decreased cardiorespiratory endurance and dyspnea, being the most common changes: the decrease in ventilation and chest wall compliance, and tachypnea and respiratory muscle workload, with high rates of hypoxemia and respiratory fatigue. Our results suggest that pulmonary embolism, atelectasis and pneumonia are the pulmonary complications with the highest incidences in conventional bariatric surgery, and elderly and patients with hypoventilation or syndrome and obstructive sleep apnea have higher risk of developing postoperative pulmonary complications.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Pulmonary Atelectasis/complications , Bariatric Surgery/adverse effects , Pulmonary Embolism/mortality , Respiratory Insufficiency/mortality , Obesity, Morbid/surgery , Postoperative Complications , Pneumonia/complications , Respiratory Mechanics
11.
São Paulo; s.n; 2010. 81 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-579451

ABSTRACT

Racional: A desnutrição calórico-protêica é um problema de saúde pública mundial e atinge cerca de 40% da população com doenças gastrointestinais candidata a cirurgias abdominais altas eletivas. Objetivos: Avaliar os efeitos do treinamento da musculatura respiratória na função respiratória e na incidência de complicações pulmonares em indivíduos desnutridos submetidos a cirurgias abdominais altas (desfecho primário), após caracterizar a função respiratória em portadores de desnutrição calórico-protéica (desfecho secundário). Métodos: Foram avaliados 122 indivíduos em 2 fases. A etapa inicial foi um estudo longitudinal que avaliou 75 candidatos à cirurgia abdominal alta eletiva que foram divididos em 2 grupos, de acordo com seu estado nutricional: controle (GC, n=36) e desnutridos (GD, n=39). Todos os indivíduos tiveram seus dados clínicos (nutricional e laboratorial), antropométricos e a função respiratória (espirometria, força muscular respiratória e cirtometria) avaliados. A incidência de complicações pulmonares pós-operatórias (CPP) foi contabilizada de maneira cega por avaliadores independentes após o procedimento cirúrgico. Todos os indivíduos receberam sessões diárias de fisioterapia convencional e padronizada após a cirurgia. Na etapa seguinte, foram avaliados 47 desnutridos divididos aleatoriamente em 3 grupos de treinamento: Sham (GSH, n=20), inspiratório (GTI, n=15) e expiratório (GTE, n=12). Os treinamentos inspiratórios e expiratórios foram realizados durante 7 dias com carga linear de 30% da pressão respiratória máxima. As avaliações pré-operatórias e o seguimento pós-operatório foram realizados de maneira similar a etapa inicial do estudo. Resultados: Nossos resultados mostram que os desnutridos apresentam fraqueza dos músculos expiratórios (p<0,001), redução da expansibilidade torácica (p<0,001) e maior incidência de CPP (p=0,05). Além disso, observou-se que quando a desnutrição esta associada à fraqueza da musculatura expiratória há uma maior...


Background: The protein-energy malnutrition is a very common health problem and around 40% of patients with gastrointestinal disorders candidate for elective upper abdominal surgery present weight loss and malnutrition. Objectives: This is a two phases study and the first phase aimed to compare the incidence of pulmonary complications in controls and malnourished individuals undergoing to upper abdominal surgeries. The second phase aimed to assess the effect of two types of respiratory muscles training in the incidence of pulmonary complications in malnourished individuals. Methods: One-hundred and twenty-two individuals were evaluated in two phases. In the first phase, 75 candidates for elective upper abdominal surgery were divided, based on their nutritional status, into 2 groups: control (CG, n=36) and malnutrition (MG, n=39). Clinical (nutritional and hemogram) and anthropometric data as well as respiratory function (spirometry, respiratory muscles strength and cirtometry) were collected from all patients. The incidence of postoperative pulmonary complications (PPC) was collected after surgery by a blinded independent evaluator. All subjects received daily sessions of conventional physiotherapy standardized. On the second phase, 47 malnourished individuals were randomly divided into 3 groups: Sham (SHG, n=20) and either inspiratory (ITG, n=15) or expiratory training groups (ETG, n=12). Inspiratory and expiratory training were performed with linear load of 30% of maximum respiratory pressure. The preoperative assessments and the postoperative follow up were made on the similar way at the beginning of the study. Results: Our results showed that malnourished individuals present expiratory muscle weakness (p<0.001), reduced chest wall expansion (p<0.001) and higher incidence of PPC (p=0.05). In addition, it was observed that the malnutrition associated with expiratory muscle weakness causes a higher incidence of PPC (p=0.02). During the respiratory...


Subject(s)
Humans , General Surgery , Malnutrition , Physical Therapy Modalities , Postoperative Care , Postoperative Complications , Respiratory Muscles
12.
Fisioter. pesqui ; 15(1): 72-77, ja.-mar. 2008. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-484811

ABSTRACT

O presente estudo avaliou os efeitos na incidência de complicações pulmonares do cuidado contínuo de fisioterapia respiratória no pós-operatório de esofagectomia, até a alta hospitalar. examinaram-se retrospectivamente 40 prontuários de pacientes de esofagectomia consecutivos (nenhuma exclusão), que foram...


This study assessed the effects of chest physical therapy all through hospital stay until discharge onto the incidence of pulmonary complications in patients having undergone esophagectomy by cancer. Medical of records of esophagectomy patients were examined...


Subject(s)
Esophagectomy/adverse effects , Esophageal Neoplasms/surgery , Postoperative Care , Breathing Exercises , Exercise Therapy
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